Os protetores solares são capazes de prevenir os malefícios causados pela radiação solar na nossa pele como queimaduras, envelhecimento e câncer de pele. Há diversos tipos de protetores no mercado.
Os fotoprotetores químicos (ou orgânicos) contém substâncias capazes de absorver a radiação, transformando-a em calor. Isso impede a penetração dos raios na pele e consequentemente
os danos nas células. Já os protetores físicos (ou inorgânicos) são feitos à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, moléculas capazes de refletir a radiação, bloqueando a radiação solar.
Antigamente, os filtros físicos deixavam um tom esbranquiçado na pele e tinham pouca aderência. Porém, novas formulações melhoraram os protetores que agora tem cosmética
mais agradável.
Os protetores físicos têm menor potencial de alergia e por isso são mais indicados crianças, grávidas e pacientes pós-procedimentos (pele sensibilizada). O ideal é que o protetor tenha um amplo espectro de ação com alta proteção contra os raios UVB e UVA, de preferência FPS 50+ e PPD 10+.
O FPS é o fator de proteção contra a UVB (responsável pelo câncer de pele e queimaduras) e o PPD é a proteção contra a radiação UVA (relacionada ao fotoenvelhecimento e manchas da pele). PPD em inglês significa (persistent pigment darkering) – escurecimento persistente de pigmento. Ele mede a proteção contra a radiação UVA, que é capaz de penetrar mais profundamente na pele e causar manchas e danos as fibras colágenas, levando ao envelhecimento a longo prazo.
Atualmente, há formulações em creme, gel, loção, spray, bastão, para todos os tipos de pele. O protetor precisa ser aplicado diariamente e reaplicado a cada 3 horas ou se houver transpiração intensa e sempre
após banho de piscina ou mar. As opções com cor são um aliado para os pacientes com melasma, já que o pigmento/base ajuda a formar uma barreira e impedir ainda mais a penetração dos raios.
Para ajudar na escolha do seu protetor solar, busque sempre a orientação do médico dermatologista.